O CONCEITO DOS 4 C's
Os engenheiros de tráfego e principalmente os rodoviários geralmente conhecem os 4 (às vezes 5) E’s para segurança nas vias:
Engenharia, avaliação, educação, fiscalização e, às vezes Serviços de emergência ou gestão. Para o gerenciamento seguro, eficiente e eficaz do tráfego temporário (TEMPORARY TRAFFIC MANAGEMENT, OU SEJA, TTM), para facilitar vamos chamar de GTT – Gerenciamento do Tráfego Temporário, propondo a adoção do princípio de 4C's.
O GTT deve ser projetado, operado e mantido de maneira que sejam: conspícuo, claro, consistente e credível.
Quando serviços de emergência é utilizado em função de algum erro, podemos aqui observar o conceito dos 4 C's em combinação com os 4 Es e 5º E. Não queremos que o 5º ocorra nunca.
O GTT começa quando um engenheiro qualificado projeta o local da obra. O projeto ou layout da obra é feita por pessoal qualificado e com formação específica adequada (sempre com segurança em mente), bem como, a avaliação da própria zona de trabalho depois de ser instalada.
O treinamento/integração é um dos elementos-chave para a segurança dos trabalhadores rodoviários, eles devem ser bem instruídos e informados dos perigos dos trabalhos na via com tráfego adjascente, os riscos especiais, em particular o ambiente da zona de trabalho. No Brasil é muito comum nós vincularmos a área de segurança do trabalho.
Eles têm de saber como cuidar de si mesmos, dos trabalhadores e os demais participantes no trânsito, tais como:
pedestres (especialmente pessoas com deficiência, crianças),
andarilhos
romarias
ciclistas,
motoristas profissionais
motoristas de automóveis …; e a fiscalização que deve controlar os mesmos no que diz respeito à regulamentação da velocidade e garantir segurança na via, bem comoverificar se os trabalhadores da via estão fazendo tudo necessário para um trabalho seguro (roupas visíveis, equipamento adequado …)
CONSPÍCUO
“O primeiro princípio é que o motorista deve observar na zona de trabalho – ser visível.
Eles devem estar preparados para observar e ter capacidade de prever situações inesperadas que está por vir. A zona de trabalho deve ser óbvia, perceptível e atraente para chamar a atenção dos motoristas e incentivá-los a agir de maneira desejada em relação à velocidade, posição do veículo e ter atenção redobrada.
O objetivo é fornecer um aviso prévio perceptível para que os motorista fiquem atentos sobre as obstruções e desvios a sua frente na via.”
CLARO
“Para que os motoristas tomem as decisões corretas sobre como adentrar e passar com segurança pelos trechos de obras viárias, todas as sinalizações implantadas devem ser bem claras. O motorista precisa estar absolutamente certo sobre os procedimentos necessários. Os sinais devem estar com antecedência adequada e suficientemente visíveis de longe para os motoristas. Em função da velocidade de aproximação o motorista deverá ser capaz de seguir as instruções para que ele possa entender o que é necessário e poder executar em tempo hábil suas manobras.”
CONSISTENTE
“Os condutores podem ser condicionados a se comportar e agir de uma certa maneira pelo layout proposto e a operação nas zonas de trabalho. Mas se os motoristas encontrarem nas áreas padrões diferentes, layouts confusos e incertos, poderá levá-los a uma condução inadequada e à falta de ação da situação exigida. Tudo isso é potencialmente prejudicial ao desempenho de segurança da área de trabalho.”
CREDÍVEL
“O princípio final envolve a credibilidade ou ‘fidedigno’ das instruções e sinais. Os motoristas devem acreditar no que esta sendo dito (por exemplo, a necessidade de desacelerar) e que as mensagens que eles são dadas são uma representação verdadeira do que ocorrerá adiante.
Entrelaçamento do conceito 4C
Precisamos realmente entender as necessidades dos motorista com seus veículos quando estamos aplicando o conceito do 4C. Como visto em outras figuras anteriores, onde podemos encontrar outros Cs na mesma imagem dentro da área em obras.
Por exemplo, regulamentação de 60 quilometros por hora, um exemplo de credibilidade, mas também podemos encontrar um exemplo de consistência (por exemplo, os dois sinais estão na mesma altura), clareza (por exemplo, uma placa à esquerda não é claramente visível com antecedência suficiente) e notória. Então, todos os Cs são de certa forma interconectados e, quando entendido e considerado, dará ao motorista o que ele precisa para se manter seguro e consecutivamente proteger os trabalhadores.
AMBIENTES RODOVIÁRIOS
Às vezes, vemos deficiências nas vias em relação ao GTT e, conseqüentemente, segurança de trabalhadores rodoviários.
Essas deficiências podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas com suficiente conhecimento e esforço. Também vemos muitas situações em que os trabalhadores da via colocam em risco eles próprios e outros usuários da via, imaginando que os motoristas conseguem vê-los e vice-versa.
Porém os motoristas geralmente devido à complexidade do ambiente e do tráfego rodoviário tendem a ignorar os trabalhadores e a obra. Este ambiente caótico pode trazer consequências se o GTTs não forem projetados, instalados e mantidos adequadamente.
complexidade do ambiente rodoviário muitas vezes, engenheiros ou responsáveis por lidar com zonas de trabalho e segurança do trabalhador, seguem cegamente as regras e os layouts típicos dos manuais e o GTT, sem entender que, se necessário, o layout da zona de trabalho deve ser ajustado de acordo com as circunstâncias da obra, com consideração o ambiente das vias e, consequentemente, das necessidades do motorista. Por exemplo, existe uma grande diferença em que ambiente é a zona de trabalho (auto-via, via rural ou rua da cidade), a fim de garantir a segurança dos trabalhadores e usuários da via.
Ao configurar o GTT da obra rodoviária e organizar o espaço de serviços dos trabalhadores, o técnico reponsável por deve considerar as seguintes situações a saber:
a complexidade do tráfego,
a velocidade do tráfego,
o ambiente,
localização da sinalização de trânsito existente,
noções básicas de cor e luz (por exemplo, hora do dia e estação / luz ambiente, luminância, contraste …) tudo isso afeta o motorista percepção geral e influências no processo de tomada de decisão.
TREINAMENTO DE SINALIZAÇÃO MANUAL